"É constrangedor ver o desconhecimento dos TSD/Açores [Trabalhadores Sociais-Democratas] em relação ao programa de pré-reformas na função pública”, afirma Graça Silva. A deputada do PS/Açores reagia ao comunicado do organismo do PSD/Açores que veio, mais uma vez, falar precipitadamente sobre um assunto, revelando que “uma profunda ignorância” em relação ao que está em causa.
“Os TSD exigem uma negociação que já foi feita”, esclarece Graça Silva, recordando “a negociação que ocorreu a nível nacional com os sindicatos, que remeteu para negociações individuais com os trabalhadores”. Ou seja, acrescenta a parlamentar, “não faz qualquer sentido o que dizem os TSD/Açores, porque o processo que está em curso nos Açores é totalmente transparente”.
“Também revela um absoluto desconhecimento do que está em causa, comparar este processo ao programa “gerações” do PSD/Açores, uma vez que são duas coisas completamente diferentes, já que o programa que vai ser implementado pelo executivo Açoriano se refere a pré-reformas e não a reformas”, acrescenta.
“O Programa do PSD/A também implicava uma penalização na reforma de todos os trabalhadores que aderissem, sendo que a penalização seria permanente”, adianta a deputada Socialista, explicando que o programa agora anunciado, “não prevê qualquer penalização para os trabalhadores na passagem para a reforma”.
Outra grande diferença que os TSD ignoram, explica Graça Silva, diz respeito ao facto do “programa gerações transferir para os Açores os encargos com reformas, o que não acontece com o programa do executivo, que garante que será o Estado a assumir os encargos e não os Açorianos”.